A tarifa branca já está em vigor em janeiro para consumidores na faixa de 500 KWh e novos consumidores (de qualquer faixa, inclusive transferência de titularidade). A modalidade poderá representar economia de 10% a 15%, desde que o consumo não ocorra no horário de pico, entre 17h30 às 20h30. Caso o consumidor migre e não reveja hábitos, o efeito pode ser justamente contrário, com forte impacto na fatura, alerta a presidente do Concen, Rosimeire Costa.
Gilvar da Silva, técnico do Grupo Energisa alerta que é importante aguardar para a tomada da decisão. Isso porque o que for vantajoso em janeiro pode não ser mais em abril, após processo de reajuste e revisão tarifária. Uma vez que adere, o consumidor pode retroceder ao modelo antigo a qualquer momento, aguardando prazo de 30 dias para atendimento da distribuidora. Se quiser optar novamente pela tarifa branca, terá carência de 180 dias. O consumidor que faz a migração não paga individualmente pela troca de aparelho. Porém, este custo é considerado na composição tarifária para todos. O preço do equipamento básico vai de R$ 119,12 a R$ 228,85 (caso ligação trifásica). No site da Energisa será disponibilizado simulador para que o cliente avalie a viabilidade de adesão à tarifa branca, conforme seu perfil de consumo.
A partir de janeiro de 2019 poderão optar os que consomem a partir de 250 KWh ao mês e em 2020 todos poderão fazer adesão, caso seja conveniente. Neste primeiro momento, a expectativa é que mais de 5% dos consumidores apresentem perfil para adesão à tarifa branca.
Em dúvida se migrar para a tarifa branca é vantajoso para seu perfil de consumo? Confira no simulador da Energisa, clicando aqui