A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio, Daniela Dias, integrante da Comissão de Acompanhamento das Obras do Projeto Reviva Campo Grande, participou da visita ao canteiro de obras de trechos da Rua 14 de Julho nesta sexta-feira, 03 de agosto.
Apesar dos impactos negativos causados nesta primeira fase pelas obras, a economista lembrou da importância da revitalização. “Nos últimos anos, juntamente com a instabilidade econômica, percebeu-se uma discreta migração de potenciais consumidores da região central para outras regiões da cidade. Dentre os principais motivos que podem ter contribuído para isso estão: a falta de atratividade; as dificuldades de estacionamento; a falta de segurança para a realização de compras, principalmente, no final do dia; falta de reforma dos imóveis”, diz Daniela. “Apesar de entendermos que a obra causa transtornos tanto aos comerciantes, quanto aos pedestres, de sabermos também que durante a revitalização possa haver reduções dos faturamentos, acredita-se, inclusive na fala de alguns empresários, que a revitalização é necessária para desenvolver essa região, o seu entorno e auxiliar no processo de vitalidade do comércio da área”.
A vistoria – Membros da Comissão de Acompanhamento das obras de requalificação da rua 14 de Julho estiveram no canteiro onde estão sendo feitas as intervenções. A iniciativa faz parte das medidas de mitigação do Programa Reviva Campo Grande, que prevê a participação da população durante o andamento das obras.
Além da economista Daniela Dias, representantes dos Conselhos Regionais, Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Público (Planurb), Câmara dos Dirigentes Lojistas, Fecomércio, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, de também participaram da visita técnica, guiada por engenheiros e arquitetos do Programa. Eles vão atuar de forma direta, fiscalizando a execução dos trabalhos.
O projeto – A revitalização pretende transformar a 14 de Julho (da Afonso Pena a Cândido Mariano), rua mais tradicional da cidade, em um shopping a céu aberto. O calçadão terá áreas de convivência implantadas em baias; arborização; bicicletários e conexão via internet. A calçada será ampliada para em alguns pontos ter 6,5 metros de largura (hoje tem 3 metros). Com o estacionamento proibido neste trecho, ao invés de três, serão duas faixas para o tráfego de veículo e o asfalto tradicional com CBUQ será substituído por pisos intertravados (o mesmo a ser usado nas calçadas). Com o meio-fio rebaixado, a pista será praticamente no mesmo nível da rua.
De acordo com o projeto, cada quadra será interditada para tráfego de veículos por 38 dias, ficando assim calçadas livres para os pedestres e a rua toda cercada com tapumes. A iniciativa faz parte das medidas de mitigação do Programa Reviva Campo Grande, que prevê a participação da população durante o andamento das obras.