O Brasil tomou um crédito de 1 bilhão de reais (200 milhões de dólares) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para manter o Programa de Emergência de Acesso ao Crédito (FGI-PEAC), criado para apoiar as pequenas e médias empresas (PMEs) durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
O dinheiro será utilizado como garantia para as operações de crédito das PMEs, que normalmente não possuem garantias suficientes para tomar grandes empréstimos. A gestão dos recursos para as empresas será feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A expectativa é que o valor beneficie cerca de 1.250 pequenas e médias empresas brasileiras de diferentes setores afetados pela crise, como o comércio varejista, transporte de passageiros, turismo, energia e agricultura.
O Brasil terá prazo de 25 anos, com cinco anos e meio de carência, para pagar o crédito ao BID. A taxa de juros da operação é baseada na LIBOR (London Interbank Offered Rate), taxa utilizada para o cálculo de grandes empréstimos realizados entre instituições financeiras.
Em setembro, o BNDES já havia conseguido um empréstimo de 4 bilhões de reais (750 milhões de dólares) com o BID para fornecer crédito a mais de 11.000 micro, pequenas e médias empresas brasileiras afetadas pela pandemia.
Fonte: Exame