A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, aponta que em janeiro de 2021 o índice de famílias endividadas foi o menor desde abril do ano passado e está abaixo do patamar de janeiro de 2020.
Desta vez, 57,8% disseram ter compromissos como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. Uma inflexão que vai na contramão do País, onde o índice cresceu e atingiu 66%.
“Como efeito da pandemia, pode significar que muitas pessoas estão evitando dívidas de longo prazo. Percebemos também que o índice de famílias que informam ter contas em atraso recuou de 34,9% a 32,9% de dezembro para janeiro e uma ligeira redução nos que informam que não terão condições de honrar as dívidas, que está em 11%”, pontua a economista do Instituto de Pesquisa ou Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Daniela Dias. Este último, bem abaixo do verificado há um ano, de 14,5%.
O cartão de crédito segue como o principal meio de endividamento, citado por 77,8%, seguido dos carnês, 27,8%. Já os financiamentos de carros representam 14,6% e o financiamento de casa 13,4%.
Confira o estudo, na íntegra: