O executivo do Sindivarejo CG, Sebastião da Conceição, participou nesta quarta-feira (28) da reunião pública de apresentação do plano de obras da região central da Capital. Na ocasião, a coordenadora do Programa Reviva Campo Grande, Catiana Sabadin, e representantes das empresas vencedoras da licitação, detalharam o projeto, o cronograma de obras e mostraram como será feita a execução das intervenções. O executivo cobrou a sinalização, com antecedência, das interdições das vias, para não prejudicar o comércio local.
“Nas obras da primeira etapa do Reviva os comerciantes enfrentaram dificuldades com o acesso do consumidor às suas lojas, devido aos desvios por conta da obra. Por isso, já solicitamos que essas comunicações das interdições das vias sejam realizadas com antecedência, para que o empresário e o cliente já saibam dos desvios e não sejam pegos de surpresa de um dia para o outro, evitando alguns transtornos”, afirma Sebastião da Conceição.
O secretário da SISEP, Rudi Fiorese, informou que as obras do microcentro serão bem mais leves do que foi feito na Rua 14 de Julho, com apenas uma faixa da rua interditada. Também haverá um escritório local para quem quiser consultar os projetos, que será instalado no prédio do Sesc, que fica na Avenida Afonso Pena, 2270. A previsão é começar as obras após o Dia das Mães (9 de Maio), justamente para minimizar o impacto nas vendas do comércio da área central.
As obras da região central preveem a revitalização de mais de 21 quilômetros de vias, em mais de 80 quadras no perímetro que vai da Avenida Fernando Corrêa da Costa até a Mato Grosso e da Avenida Calógeras até a Rua 25 de Dezembro, incluindo ainda algumas extensões, como das ruas Marechal Rondon, Dom Aquino e Barão do Rio Branco, até as imediações da antiga rodoviária.
Os trabalhos começam com drenagem e obras em terra, seguido de pavimentação, calçadas, mobiliários e paisagismo. A empresa responsável afirmou que vai manter o fluxo dos pedestres e o acesso às edificações, e que as intervenções não serão concomitantes, ou seja, não será feito tudo ao mesmo tempo, mas um lado de cada vez. O fluxo de veículos também será mantido
Essa é a segunda etapa do Programa Reviva Campo Grande, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O investimento será de R$ 60 milhões, um recurso que só pode ser aplicado na área central, conforme as regras do contrato. A primeira fase do Reviva foi a requalificação da Rua 14 de Julho, entregue à população em 2019, depois de 17 meses de obra. Com informações da Prefeitura de Campo Grande.