De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG) não houve consenso nas reuniões de negociação coletiva com o Sindicato dos Empregados de Campo Grande, para o período de 01.11.2018 a 31.10.2019. As reuniões para compor a Convenção Coletiva de Trabalho começaram em setembro, mas após reunião desta terça-feira (13/11), os representantes dos trabalhadores optaram pela decisão do judiciário e prometeram ajuizar dissídio coletivo.
Segundo o gerente de relações sindicais da Fecomércio MS, Fernando Camilo, a parte patronal ofereceu o índice de variação do INPC mais 20% sobre o índice, com um teto para os reajustes, e as homologações às rescisões e contribuição e taxas, de forma facultativa. “Também houve divergência em alguns pontos de obrigações e cláusulas sociais”, diz.
A falta de uma convenção coletiva implica, a curto prazo, para empresários a definição dos horários de fechamento, devendo ser informado aos consumidores evitando indecisão às compras referente ao período do horário especial de trabalho para o fim do ano, bem como benefícios que devem ser concedidos durante eventual ampliação de jornada dos trabalhadores.
Ainda segundo Fernando Camilo, as empresas devem se adequar aos horários da legislação municipal, que desde 1995 autoriza o funcionamento das empresas entre 06:00 as 22:00 horas de segunda a segunda, devendo buscar orientação para resguardar o direito dos trabalhadores.
Em Campo Grande são 40 mil trabalhadores abrangidos pelos benefícios da Convenção Coletiva de Trabalho.