Os pesquisadores também projetaram um cenário pós-pandemia e detectaram que as vendas conseguiriam chegar ao montante de R$ 39,21 milhões, cerca de R$ 650 mil a mais em relação ao primeiro cenário. A pesquisa foi realizada, por telefone, entre os dias 22 de junho e 5 de julho e o percentual de confiança é de 95%.
No cenário atual, durante a pandemia, 46,22% dos entrevistados dizem que vão presentear, representando uma movimentação financeira de R$ 18,55 milhões, 4% a mais que no ano anterior. A média por presente será de R$ 109,63. As comemorações da data serão feitas por 50,7% dos participantes da pesquisa, o que poderá contribuir para um faturamento de R$ 20 milhões, 14% a mais que em 2019. A média de gastos será de R$ 100,90.
“Apesar do montante a ser movimentado ser um pouco menor que no ano passado, percebemos em Campo Grande um aumento de pessoas que pretendem presentear e comemorar a data, o que é muito significativo. A diferença está no valor que se pretende gastar, tanto com presentes como na confraternização”, explica a economista do IPF-MS, Daniela Dias.Roupas (20%), cinto e/ou carteira (15%) e relógio (18%) aparecem no topo dos presentes preferidos pelos compradores e ainda há um percentual de 11% que não decidiram o que vão comprar. Dos entrevistados, 33% pretendem pagar à vista, mas querem receber algum tipo de benefício para isso, 25% priorizam o bom atendimento e 13% querem encontrar variedade.
“Cabe ao comerciante incentivar esse consumidor na hora da compra, fazer promoções, kits, facilitar a venda. O momento é de usar a criatividade e aproveitar esse desejo do campo-grandense de ir às compras, de celebrar a data”, orienta o presidente do IPF-MS e do Sindivarejo CG, Edison Araújo.