O presidente do Sistema Fecomércio MS, Sesc, Senac e IPF-MS, Edison Araújo, esteve nesta terça-feira, 30, em contato com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa e com o governador, Reinaldo Azambuja, para articular medidas de sustentação das atividades econômicas de Mato Grosso do Sul durante a pandemia, em que se fazem necessárias ações restritivas. Dentre os assuntos em pauta, está a solicitação, pela Federação, da classificação de óticas como serviços essenciais, voltado à saúde. No dia 23 também foi enviado ofício junto à Prefeitura de Campo Grande e no dia 29 junto ao governo estadual, solicitando a inclusão. Edison Araújo também é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande.
“Temos um compromisso, tanto do prefeito quanto do governador, em avaliar com atenção nosso pleito. Estamos em constante contato com os representantes dos poderes Legislativo e Executivo, para traçarmos estratégias de forma a preservar vidas e também a economia, garantindo o emprego, sustento das famílias, além dos impactos à própria arrecadação. É uma somatória de esforços, que existe conversa permanente e temos levado as demandas do setor terciário ao Poder Público. Fechamos o primeiro ano de pandemia com quase duzentas mil pessoas demitidas no Estado e quatro mil empresas fechadas em MS e, com o agravamento da crise sanitária, precisamos agir rapidamente para que nossa economia não se deteriore ainda mais”, observa Edison Araújo.
Outro ponto anunciado pelo governo estadual foi o programa “Mais Social”, com previsão de atender cerca de 100 mil famílias, que receberão cartões exclusivos, cada um com valor de R$ 200/mês para compra de alimentos e produtos de higiene pessoal. O projeto tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa. A proposta é que as famílias sul-mato-grossenses beneficiadas pelo atual programa social “Vale Renda”, que paga hoje R$ 180,00 a 30 mil famílias, avancem gradativamente para o “Mais Social”. Haverá uma busca ativa em que as equipes visitarão os endereços que já estão no Cadastro Único (CadÚnico), do Governo Federal.
Edison Araújo ressalta, ainda, que o Sistema Fecomércio também tem atuado de forma proativa em ações de assistência social, por meio do Sesc, que arrecada alimentos e EPIs com o Mesa Brasil e Educação Profissional, por meio do Senac, que oferece consultorias e cursos gratuitos. “Somente nos dois primeiros meses deste ano as arrecadações de alimentos do Mesa Brasil atingiram 260 toneladas beneficiando, por mês, quase 30 mil famílias. Entendemos que temos um compromisso com a sociedade e com os empresários, especialmente neste momento que enfrentamos uma grave crise sanitária e econômica”. Por meio do IPF-MS temos levado informações estratégicas para a tomada de decisões dos empresários de forma a entender as mudanças de hábito dos consumidores e de se reinventar e empreender neste novo cenário.