Pesquisa de intenção de compras para o período do dia das mães em Campo Grande aponta que o comércio vai receber um aporte de R$ 41,16 milhões, valor praticamente igual ao do ano passado (R$ 41,05 milhões) e 26% menor em relação a 2019. A pesquisa é uma parceria entre o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS e o Sebrae MS.
“Qualquer alteração de cenário pode interferir nas expectativas da população e, consequentemente, em suas decisões de compra”, afirma a economista do IPF MS, Daniela Dias. “Apesar disso, tem ocorrido um estímulo maior para as compras por tratar-se de uma data com apelo emocional maior, ainda mais em meio à pandemia”.
O levantamento mostra gastos com presentes e também com as comemorações que, este ano, serão bem intimistas, aponta a pesquisa. O gasto médio com presentes será de R$ 113,00, representando uma movimentação total de R$ 22,35 milhões para o comércio na capital.
Calçados (31%), artigos para vestuário (21%), perfumes (17%), bolsas e acessórios (15%) estão entre os itens escolhidos pelos filhos que dizem presentear mães e esposas. 55% dos entrevistados afirmam, ainda que vão comprar de lojas físicas e 25% vão optar pelas lojas que fizerem entrega em casa. Apenas 7% mostram-se interessados pelas compras pela internet.
O gasto médio com comemorações será em torno de R$ 129,68, um aporte total de R$ 18,82 milhões para o setor neste período. A pesquisa mostra que 86% dos entrevistados entregarão o presente presencialmente, indicando uma possibilidade de reunião, de comemoração familiar.
No momento da compra, os consumidores dizem que vão optar pelo pagamento à vista, com desconto (26%) e, ainda, questões relacionadas à biossegurança (19%) e ao atendimento (18%).
“Os consumidores mostram que querem fazer as compras nas lojas físicas de forma presencial (55 %), de forma que é uma oportunidade para os empresários fidelizarem a clientela. Então, é preciso conversar com suas equipes para receber bem esses clientes. Chamar a atenção deles para sua política de preços, variedades de produtos e, ainda para suas ações referentes a evitar a proliferação da doença”, sugere a economista do Sebrae MS, Vanessa Schmidt.
“Outra ideia é propor kits com os produtos para ajudar aquele consumidor que precisa tomar uma decisão rápida e quer algo diferenciado. O empresário precisa, neste momento, facilitar essa jornada do consumidor”, diz.
Outro cenário – O IPF MS também projetou um aporte para a economia caso o comércio de Campo Grande não tivesse passado pelas restrições de fechamento de lojas e horário reduzido por conta do toque de recolher. Nesse outro cenário, o aporte seria 3% maior que o projetado atualmente, R$ 42,25 milhões.
Confira a pesquisa na íntegra: Dia das mães Campo Grande 2021