O Banco Central deu o primeiro passo para reunir as informações sobre práticas de Educação Financeira realizadas no Brasil, alinhadas às estratégias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que considera a consciência sobre o uso dos recursos de um País como ponto forte para o desenvolvimento pessoal e econômico.
O plano de Ação do Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), publicado pelo Banco Central, é resultado de um mapeamento de ações, iniciativas, programas e projetos de Educação Financeira, que fortalecem Plano fortalece a Estratégia Nacional de Educação Financeira, política de Estado instituída pelo Banco Central desde maio do ano passado.
O objetivo da ação é consolidar as execuções para a promoção da educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal no Brasil. Este ano as ações do Fórum foram descentralizadas a fim de consolidar o máximo de informações possível repassadas pelos membros e parceiros do Fórum, dadas as dimensões continentais do Brasil.
De acordo com Maurício Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, e atual presidente do Fórum, a publicação é um passo decisivo para o fortalecimento da ENEF e para a realização de suas ações de forma eficiente e abrangente. “O Plano ainda garante a coerência das ações, promove a integração e a troca de experiências entre os membros do Fórum, e incentiva a participação da sociedade”. afirmou.
O que tem no Plano
O Plano elenca os temas e públicos-alvo a quem são dirigidas e ainda informa sobre a realização de fóruns e eventos em geral, a realização de cursos, ações de mapeamento, tutoriais, programas, assim como a elaboração de guias, informativos, sites, folders e cartilhas sobre Educação Financeira, entre outras ações.
Dentre os temas, estão o consumo consciente e sustentável, uso do crédito, educação fiscal, serviços financeiros, gestão de finanças pessoais, investimentos, previdência e seguros. As ações estão dirigidas ao público em geral e, mais especificamente, a crianças e jovens, pessoas de baixa renda, endividados e especialistas em educação financeira. Para mais informações, o plano está disponível para consulta.
Fonte: CNC