A Prefeitura de Campo Grande iniciou estudo para desenvolver o Plano Municipal de Descarbonização. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) formou cooperação técnica para trabalhar na consultoria do projeto.
A Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos) informa que o valor para a elaboração do plano é de USD 79.450, sendo valor aproximado de R$ 387.723,94. A consultoria está sendo paga pelo Banco Interamericano, sem desembolso da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
O trabalho da consultoria segue até junho de 2024. O objetivo é desenvolver estratégia de baixo carbono para Campo Grande, elaborando propostas de projeto-piloto com foco em infraestruturas que possibilitem o desenvolvimento ambiental.
O banco recebeu inscrição de nove empresas nacionais e internacionais, além de consórcios. A aprovada foi o Consórcio M-crit – Iber-geo – Certare, que tem mais de 20 anos de experiência na Europa e no Brasil.
A cooperação foi viabilizada pela Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos), através do Plano Municipal de Gestão Estratégica.
“Estamos iniciando um compromisso de proatividade no assunto e queremos avançar com projetos que possam ser sementes de multiplicação. É uma temática urgente que temos a plena consciência de sua importância”, afirma a subsecretária Catiana Sabadin.
O que será feito – Será feita a atualização do Inventário de Emissões do GEE (Gases de Efeito Estufa); apresentar visão, diretrizes estratégicas e metas de redução do GEE; quantificar o custo de redução de CO2 (gás carbônico) nas medidas de descarbonização; e elaborar um guia metodológico para cidades que queiram implementar as medidas em seus territórios.
Mudanças climáticas – A Prefeitura de Campo Grande conta com o COMEC (Comitê de Enfrentamento às Mudanças Climáticas), coordenado conjuntamente pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano).
Foi instituído por meio do Decreto n. 15.699, de 6 de outubro de 2023, com objetivo de promover, estimular e planejar ações voltadas à mitigação das ocorrências de eventos climáticos, bem como o intercâmbio de informações relacionadas às mudanças climáticas no município.
Segundo a diretora-presidente da Planurb, Berenice Maria Jacob Domingues, é impossível não associar o planejamento urbano ambiental e a descarbonização das cidades.
“Desde a revisão do Plano Diretor, a Planurb vem trabalhando com a questão das mudanças climáticas. Campo Grande passará a ter um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa que servirá como um importante instrumento de planejamento ambiental e urbano”, finalizou.
Fonte: CGNEWS